CONVITE ou A ORDEM DOS RABISCOS EM DESORDEM
INFÂNCIA
Quando pequena
Meu quintal era enorme.
Tinha rios, castelos e florestas,
Trilhas sinuosas e duendes e dragões.
E eu seguia aquelas trilhas,
Catando na terra mágicas sementes
Que marcariam meu caminho de volta à segurança.
Meu quintal não existe mais,
E eu cresci.
E surpresa, me dei conta
que ainda busco, hoje, os sinais e a magia
Daquelas trilhas que eu antes percorria.
Talvez este texto devesse ser o primeiro post do Blog. Só que sou impulsiva e ele não foi meu primeiro impulso. Fazer o quê?
Provavelmente um esforço maior para me planejar. Vamos ver se consigo.
Brinco muito com as almas e brincava, com os próximos a mim, acerca dos diferentes tipos de alma.
Gente chata, de mal com a vida, sem humor, cruel, mesquinha, a esses eu chamo de almas atormentadas.
Uma variação, dependendo do maior ou menos compromisso com a infelicidade, é o grupo das almas sem luz.
A essas, só me resta uma prece, para iluminar.
Há almas aflitas, permanentemente ou de forma temporária. Nestas, a dor e o cansaço se localizam é na alma além do corpo.
Há as almas inquietas, aquelas que cismam que existe algo além do prosaico, do observável, do lógico e do racional.
Uma alma inquieta sabe que é uma alma inquieta. Cada um vai ter sua definição, dependendo do dia ou do momento. Querer definições definitivas é impossível para uma alma inquieta, nossas definições são sempre circunstanciais, mas, brincando com a infância, talvez possa dizer que uma alma inquieta ainda escuta o barulho das ondas batendo nas praias da terra do Nunca ou cisma que viu uma sombra pequenina e fugidia nos jardins onde passeia.
Então é isso. Esse blog pretende ser um passeio por onde as almas inquietas encontram lugar:
"Os seres pequeninos e fugidios se esquecem de fugir quando o poeta os chama pelo verdadeiro nome"
( Bachelard)
Tomara que possa encontrar mais gente dessa tribo e fazer daqui um play ground virtual.
Quando pequena
Meu quintal era enorme.
Tinha rios, castelos e florestas,
Trilhas sinuosas e duendes e dragões.
E eu seguia aquelas trilhas,
Catando na terra mágicas sementes
Que marcariam meu caminho de volta à segurança.
Meu quintal não existe mais,
E eu cresci.
E surpresa, me dei conta
que ainda busco, hoje, os sinais e a magia
Daquelas trilhas que eu antes percorria.
Talvez este texto devesse ser o primeiro post do Blog. Só que sou impulsiva e ele não foi meu primeiro impulso. Fazer o quê?
Provavelmente um esforço maior para me planejar. Vamos ver se consigo.
Brinco muito com as almas e brincava, com os próximos a mim, acerca dos diferentes tipos de alma.
Gente chata, de mal com a vida, sem humor, cruel, mesquinha, a esses eu chamo de almas atormentadas.
Uma variação, dependendo do maior ou menos compromisso com a infelicidade, é o grupo das almas sem luz.
A essas, só me resta uma prece, para iluminar.
Há almas aflitas, permanentemente ou de forma temporária. Nestas, a dor e o cansaço se localizam é na alma além do corpo.
Há as almas inquietas, aquelas que cismam que existe algo além do prosaico, do observável, do lógico e do racional.
Uma alma inquieta sabe que é uma alma inquieta. Cada um vai ter sua definição, dependendo do dia ou do momento. Querer definições definitivas é impossível para uma alma inquieta, nossas definições são sempre circunstanciais, mas, brincando com a infância, talvez possa dizer que uma alma inquieta ainda escuta o barulho das ondas batendo nas praias da terra do Nunca ou cisma que viu uma sombra pequenina e fugidia nos jardins onde passeia.
Então é isso. Esse blog pretende ser um passeio por onde as almas inquietas encontram lugar:
"Os seres pequeninos e fugidios se esquecem de fugir quando o poeta os chama pelo verdadeiro nome"
( Bachelard)
Tomara que possa encontrar mais gente dessa tribo e fazer daqui um play ground virtual.
1 Comments:
Cara Nina,
Encontrei o seu blog quando procurava uma imagem para o meu, recentemente criado, sobre a escrita. Achei-o interessante e penso voltar a visitá-lo.
Este seu poema está relacionado com um texto que postei no meu (http://saberdesi.blogspot.com/)há pouco, "Escrita autobiográfica e a Criança Interior": vamos repetindo pela vida fora padrões adquiridos na infância (ou será que já foi antes?.
Boa inspiração
Luíza Frazão
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