Ai que saudade que eu estava de escrever mais livremente, onde escrever é como conversar com um interlocutor invisível que eu sei existir em algum lugar.
Alguém pode perguntar: Mas quem te obrigou a ser menos livre?
Eu já respondo: Meu lado não crescido.
Meu aprendizado sobre gêneros, estrutura, temas, projetos, discursos diretos e indiretos tem alimentado um tutor interno implacável e exigente, muito pouco tolerante aos erros, com a mania de hierarquizar estilos e formas em melhores ou piores. Em síntese, um chato.
Fico me sentindo como se tivesse voltado a ser adolescente - o que não é de todo mau, pensando bem - que não admitia sair de casa sem rímel, batom, brincos e perfume e fazia uma força enorme para mostrar-se séria e madura. Adulta.
Aqui estou eu, meio engessada com tudo que venho aprendendo e fazendo uma força danada para deixar de ser cronista, nome oficial de quem faz texto conversador.
O que, no fim das contas, é uma tolice. Não preciso ser só cronista ou só contista. A minha cabeça, ainda adolescente, se esquece de que a maior vantagem da maturidade é não ter de fazer e sim, escolher.
Alguém pode perguntar: Mas quem te obrigou a ser menos livre?
Eu já respondo: Meu lado não crescido.
Meu aprendizado sobre gêneros, estrutura, temas, projetos, discursos diretos e indiretos tem alimentado um tutor interno implacável e exigente, muito pouco tolerante aos erros, com a mania de hierarquizar estilos e formas em melhores ou piores. Em síntese, um chato.
Fico me sentindo como se tivesse voltado a ser adolescente - o que não é de todo mau, pensando bem - que não admitia sair de casa sem rímel, batom, brincos e perfume e fazia uma força enorme para mostrar-se séria e madura. Adulta.
Aqui estou eu, meio engessada com tudo que venho aprendendo e fazendo uma força danada para deixar de ser cronista, nome oficial de quem faz texto conversador.
O que, no fim das contas, é uma tolice. Não preciso ser só cronista ou só contista. A minha cabeça, ainda adolescente, se esquece de que a maior vantagem da maturidade é não ter de fazer e sim, escolher.
1 Comments:
Com certeza, Nina. Ninguem pode abrir caminhos para nós, mas apontar direções - que seguimos ou não. Como gosto de citar: não me dêem conselhos, sei errar sozinha.
beijos rebeldes,
Helena
Postar um comentário
<< Home