Clube das Almas Inquietas

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sexta-feira, outubro 26, 2012

FILOSOFANDO

Constitutivamente um ser humano sempre irá precisar, em alguma medida, de outro ser humano. Só posso ser diante de um outro ser que me reconheça como tal, ou seja, minha subjetividade, que é a condição de me saber existindo, depende da alteridade.
É assustador que tudo o que diga respeito a mim, meu sentido de self, meu modo de apreender a realidade, minha forma de interagir ou não com o mundo, tudo que resulta da experiência entre o que há dentro de mim e fora de mim, não será de minha exclusiva ingerência, sempre haverá o além de mim.
Não bastando, entre o eu e o além do eu, há uma outra coisa ainda – que não é nem um nem outro e pertence a ambos.

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