Possuo uma característica singular que me acompanha desde sempre. Mais que uma característica, chamo hoje de estilo pessoal.
Qual é meu estilo? Digamos que tenho fortes suspeitas de ser parente próxima do
Inspetor Clouseau .
Sabe aquela pessoa que vai pegar um copo na festa de final de ano da empresa e ele está rachado, vazando a roupa toda? Ou vai ser prestativa em pegar um objeto caído ao chão e dá uma cabeçada no estômago do proprietário? Conhece alguém que, apresentada à sogra em perspectiva, derruba o cafezinho em seu vestido im-pe-cá-vel de linho branco?
Já dei cotovelada no olho de um namorado, ao abrir uma garrafa de vinho num jantar romântico. Já me aconteceu de promover efeito dominó em mercadorias num supermercado. Já consegui tropeçar no hábito de uma freira, rolando eu e ela pelas escadas, eu enroscada no véu arrancado de sua cabeça, ela de cabeça tosada à descoberto e o hábito na cintura. Já degustei uma linda lagosta cozida e, ao usar a pinça para retirar a carne branca e tenra da pata dianteira, pude ver um líquido fervente espirrar da pata, num jorro surpreendentemente forte, deslizar entre o pescoço e o colarinho do comensal atrás de mim. Larguei a pinça, fiz cara de paisagem e permiti que o olhar furibundo da vítima incriminasse meu companheiro de refeição.
Como acontece com meu querido inspetor, tudo se ajeita no final. Se intervenção de deuses bem humorados a se divertir com tanta falta de jeito ou pela inocuidade dos fatos, não tenho muita certeza. Melhor rir da situação e seguir em frente.
A ligação disso tem a ver com o fato de que, não contente em ter me enrolado toda para consertar os problemas com o blog, fui inventar novidade! Só podia resultar em encrencas em sucessão, como as caixas no mercado.
Aproveitando a visita de um técnico em informática para resolver uma troca de placa de vídeo, tentei resolver a lentidão absurda e a cegueira branca que se instalava quase toda vez que tentava abrir o blog.
Mexe daqui, fuça dali, a primeira coisa a ir para o espaço foi o contador, primeiro suspeito de provocar conflitos entre scripts (repetindo o que ouvi). Problema “resolvido” uma hora depois, pela extirpação pura e simples do contador. Parecia que tudo caminhava bem, já tarde da noite, quando percebi que os comments não entravam. Outra luta. Duas horas perdidas. Não contente e já madrugada, resolvo pedir-lhe que fizesse um índice nos links, o que resulta no enlouquecimento da fonte do blog e a subseqüente aparição de caracteres estranhos que tornam a página do “Almas Inquietas” aparentada com uma tábua de hieróglifos.
Help, I need somebody’s help!
P.S.- Já melhorei muito minha motricidade.
Em todo caso, prometo tomar um cuidado extra.
Qual é meu estilo? Digamos que tenho fortes suspeitas de ser parente próxima do
Inspetor Clouseau .
Sabe aquela pessoa que vai pegar um copo na festa de final de ano da empresa e ele está rachado, vazando a roupa toda? Ou vai ser prestativa em pegar um objeto caído ao chão e dá uma cabeçada no estômago do proprietário? Conhece alguém que, apresentada à sogra em perspectiva, derruba o cafezinho em seu vestido im-pe-cá-vel de linho branco?
Já dei cotovelada no olho de um namorado, ao abrir uma garrafa de vinho num jantar romântico. Já me aconteceu de promover efeito dominó em mercadorias num supermercado. Já consegui tropeçar no hábito de uma freira, rolando eu e ela pelas escadas, eu enroscada no véu arrancado de sua cabeça, ela de cabeça tosada à descoberto e o hábito na cintura. Já degustei uma linda lagosta cozida e, ao usar a pinça para retirar a carne branca e tenra da pata dianteira, pude ver um líquido fervente espirrar da pata, num jorro surpreendentemente forte, deslizar entre o pescoço e o colarinho do comensal atrás de mim. Larguei a pinça, fiz cara de paisagem e permiti que o olhar furibundo da vítima incriminasse meu companheiro de refeição.
Como acontece com meu querido inspetor, tudo se ajeita no final. Se intervenção de deuses bem humorados a se divertir com tanta falta de jeito ou pela inocuidade dos fatos, não tenho muita certeza. Melhor rir da situação e seguir em frente.
A ligação disso tem a ver com o fato de que, não contente em ter me enrolado toda para consertar os problemas com o blog, fui inventar novidade! Só podia resultar em encrencas em sucessão, como as caixas no mercado.
Aproveitando a visita de um técnico em informática para resolver uma troca de placa de vídeo, tentei resolver a lentidão absurda e a cegueira branca que se instalava quase toda vez que tentava abrir o blog.
Mexe daqui, fuça dali, a primeira coisa a ir para o espaço foi o contador, primeiro suspeito de provocar conflitos entre scripts (repetindo o que ouvi). Problema “resolvido” uma hora depois, pela extirpação pura e simples do contador. Parecia que tudo caminhava bem, já tarde da noite, quando percebi que os comments não entravam. Outra luta. Duas horas perdidas. Não contente e já madrugada, resolvo pedir-lhe que fizesse um índice nos links, o que resulta no enlouquecimento da fonte do blog e a subseqüente aparição de caracteres estranhos que tornam a página do “Almas Inquietas” aparentada com uma tábua de hieróglifos.
Help, I need somebody’s help!
P.S.- Já melhorei muito minha motricidade.
Em todo caso, prometo tomar um cuidado extra.
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