De quem é o primeiro de abril?
A comemoração do 1º de abril tem origem em 1564 quando Carlos IX, rei de França,instaurou o calendário gregoriano modificando a comemoração de Ano Novo para 1º de janeiro, quando antes era comemorado entre 25 de março e 1º de abril, o primeiro dia da primavera na Europa.
Aqueles que tiveram dificuldades em assimilar a nova data e ainda se mantinham no antigo sistema eram vítimas de uma série de brincadeiras e trotes com o intuito de serem expostos ao ridículo.
Tanto é que, na Inglaterra, quem "cai em 1º de abril" é chamado de noodle (pateta). Na França, de poisson d'avril (peixe de abril) numa alusão “à abundância de peixes nesta época, caindo facilmente nas redes dos pescadores. Na Escócia são chamados de april´s gowk (tolo de abril) e nos Estados Unidos, de april´s fool (bobo de abril).
O que me chama a atenção é que, se nos país de origem desta tradição, enfatiza-se a tolice daquele que é incapaz de reconhecer as mudanças ou estabelecer um juízo de valor baseado no reconhecimento da realidade, o mesmo não acontece aqui no Brasil, ao menos (não sei como é designado em Portugal e nas colônias de língua portuguesa).
Aqui celebramos o dia da mentira. Celebramos a capacidade de engodo e não a inadequação da resposta.
Penso que é um triste sinal de uma cultura que valoriza mais a capacidade de enganar do que a estupidez do enganado.
Quem são os tolos? Pergunto eu.
Aqueles que tiveram dificuldades em assimilar a nova data e ainda se mantinham no antigo sistema eram vítimas de uma série de brincadeiras e trotes com o intuito de serem expostos ao ridículo.
Tanto é que, na Inglaterra, quem "cai em 1º de abril" é chamado de noodle (pateta). Na França, de poisson d'avril (peixe de abril) numa alusão “à abundância de peixes nesta época, caindo facilmente nas redes dos pescadores. Na Escócia são chamados de april´s gowk (tolo de abril) e nos Estados Unidos, de april´s fool (bobo de abril).
O que me chama a atenção é que, se nos país de origem desta tradição, enfatiza-se a tolice daquele que é incapaz de reconhecer as mudanças ou estabelecer um juízo de valor baseado no reconhecimento da realidade, o mesmo não acontece aqui no Brasil, ao menos (não sei como é designado em Portugal e nas colônias de língua portuguesa).
Aqui celebramos o dia da mentira. Celebramos a capacidade de engodo e não a inadequação da resposta.
Penso que é um triste sinal de uma cultura que valoriza mais a capacidade de enganar do que a estupidez do enganado.
Quem são os tolos? Pergunto eu.
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