Clube das Almas Inquietas

Bem vindo todo aquele que quer mais do que o cotidiano pode oferecer

segunda-feira, dezembro 22, 2003

Fiquei me perguntando porque gosto tanto de escrever.
A maior parte das vezes, o tema é coisa trivial, uma bobagem, um pensamento, pequenos fatos, mas que parecem expressar o que se passa dentro de mim.
Gosto de escrever para poder me comunicar com aqueles a quem amo e permitir que acompanhem minhas mudanças e eu as deles.
Se pouco ou nada compartilhamos, a distância pode ir ficando grande demais e podemos não mais nos reconhecer.
E, isso sim, seria um desastre.
Não é a distância pela distância, nem o não ver, que é mortal.
É o estranhamento, é olhar para a pessoa e não a reconhecer mais, não encontrar um único motivo pelo qual você sabe porque está ali.

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