O MAL NÃO É MAU
Diante dos acontecimentos da semana passada, diante das violências que, de tão cotidianas, correm o risco de se tornarem banais torna-se irrefutável, para mim, reconhecer: o mal existe.
Mais aterrorizante, é que não o descubro como algo externo, força na natureza, Diabo ou Satã, mas presente muito mais próximo: o mal é humano. Humano não. O mal é quando o humano deixa de existir.
O mal não é mau, nem é apaixonado, nem sofredor, nem passional. O mal não sente raiva ou ódio. O mal não é nem quente, como erradamente sugere a idéia de inferno.O mal é vazio. O mal é gelado. Tem a frialdade da solidão catastrófica.
É um grande buraco negro, um vórtex no vácuo, destruindo a capacidade de compreender, aniquilando identidades e sentidos. O mal é o assassinato da compaixão.
Mais aterrorizante, é que não o descubro como algo externo, força na natureza, Diabo ou Satã, mas presente muito mais próximo: o mal é humano. Humano não. O mal é quando o humano deixa de existir.
O mal não é mau, nem é apaixonado, nem sofredor, nem passional. O mal não sente raiva ou ódio. O mal não é nem quente, como erradamente sugere a idéia de inferno.O mal é vazio. O mal é gelado. Tem a frialdade da solidão catastrófica.
É um grande buraco negro, um vórtex no vácuo, destruindo a capacidade de compreender, aniquilando identidades e sentidos. O mal é o assassinato da compaixão.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home