TEMPO II
Sabe quando se fala algo acreditando que você está se dirigindo a uma outra pessoa e acaba fazendo uma descoberta para si mesmo?
Pois é. Ontem me descobri percebendo mais um dado fundamental sobre o bendito tempo, numa conversa.
Comentei que era impressionante como tentávamos trazer o futuro para o presente, antecipando o que iria acontecer. E que eu tinha percebido de que esta era a maneira mais eficaz de, na verdade, impedir a existência de um futuro, preenchendo-o com o passado. Buscamos o conhecido – o que passou – para com ele preencher as lacunas do que ainda está por vir.
O resultado, surpreendi-me, foi o óbvio: Não dar espaço para o devir, preenchendo-o com o já feito.
Santa inutilidade!
Pois é. Ontem me descobri percebendo mais um dado fundamental sobre o bendito tempo, numa conversa.
Comentei que era impressionante como tentávamos trazer o futuro para o presente, antecipando o que iria acontecer. E que eu tinha percebido de que esta era a maneira mais eficaz de, na verdade, impedir a existência de um futuro, preenchendo-o com o passado. Buscamos o conhecido – o que passou – para com ele preencher as lacunas do que ainda está por vir.
O resultado, surpreendi-me, foi o óbvio: Não dar espaço para o devir, preenchendo-o com o já feito.
Santa inutilidade!
5 Comments:
É isso mesmo - talvez seja o medo do novo... Beijo pra você.
cucu, nina, ficou dormindo no tempo dois? acorda, acorda, espero que tudo vá bem contigo e suas meninas.
beijos mil
envia-me um mail teu se faz favor que não tenho mais teu email
pimpampum
Uia! Essa me deu um nó nos já desgastados e encharcados neurônios (com um 12 anos, claro!). Beijão, minha frô!
Oi, Nina
Saudade de você. Pena que o balaio esteja minguando...
O tempo também é uma constante nos meus textos.
beijo,
UK
ó...apesar deste post estar 4 meses atrasado, vão meus votos de um natalzão com tudebom - e um 2007 melhor ainda! beijo grande!
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