Clube das Almas Inquietas

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sábado, janeiro 09, 2010

O sentido da vida

Drummond disse que “o sentido da vida é buscar qualquer sentido”.
Ah, como os poetas são precisos.
Minha questão é tão antiga como o primeiro homem e preenche a vida humana desde o primeiro espanto. Explicações são oferecidas em qualquer área do conhecimento: filosofia, psicologia, história, sociologia, teologia e até na física. Mas não se trata de buscar explicações.
Nenhuma explicação vai esgotar a pergunta nem respondê-la.  Como expressar alguma coisa que cria buracos dentro do eu e, no entanto, os preenche completamente de anseios, medos e incertezas?
Sei que não há respostas.  (Para quem é googlemaníaco, vale uma consulta ao verbete. Em sua leitura, o que me aconchegou o espírito foi a referência à 4ª verdade nobre, muito simplesmente explicada como o modo como a pessoa escolhe sua vida.)
 Sei que o possível é buscar a serenidade de fazer perguntas. Também sei que todas estas questões emergem quando não estamos suficientemente felizes e ocupados em apenas viver.
Desconfio que o fundamental é poder expressar o que se sente e ter de volta, não uma resposta de fato, mas a resposta oferecida pela empatia.
Eu também já me senti assim.







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