TEMPO
TEMPO: (TEMPUS) SUCESSÃO DOS DIAS, HORAS, ETC.., A NOÇÃO DE PRESENTE, PASSADO E FUTURO; O CURSO DO TEMPO; O TEMPO É UM MEIO CONTÍNUO E INDEFINIDO NO QUAL OS ACONTECIMENTOS PARECEM SUCEDER-SE EM MOMENTOS IRREVERSÍVEIS. (Aurélio-Ferreira,1986, p.1660)
Passei o último mês brigada com o tempo. O aniversário chegando e a sensação angustiante de que eu era muito nova para minha idade. Envelhecer só é verdadeiramente sentido a posteriori. Antes disso, é apenas uma fabulação, algo de que ouvimos falar, sabemos que é verdadeiro, mas não tem a força da realidade experienciada.
Bergson postula de que o tempo só existe na consciência : O instante não existe e é uma experiência que pode ser encurtada ou alongada de acordo com aquilo que é vivido pela consciência do indivíduo. Assim, o minuto que passa não é o minuto pensado, mas o vivido.
É um saco. Mas não é o fim do mundo, se for possível lembrar que se pode viver bem em qualquer idade. A questão não é o tempo que se vive, mas como se vive o tempo vivido.
Faz sentido, então, a sensação de ser jovem demais em relação à cronologia externa. Faz sentido que o tic tac do relógio seja mais barulhento.
Faz sentido lembrar de que todo mundo tem prazo de validade.
Faz sentido querer manter o que se tem de bom.
Tudo faz sentido e pode ser administrado se eu aprender a me lembrar de que o que precisa ser mantido está dentro de mim, e não fora.
Como não temos mesmo escolha e o tempo não gosta do que fazemos sem ele, só desejo ter bastante tempo para aprender sobre isto.
Passei o último mês brigada com o tempo. O aniversário chegando e a sensação angustiante de que eu era muito nova para minha idade. Envelhecer só é verdadeiramente sentido a posteriori. Antes disso, é apenas uma fabulação, algo de que ouvimos falar, sabemos que é verdadeiro, mas não tem a força da realidade experienciada.
Bergson postula de que o tempo só existe na consciência : O instante não existe e é uma experiência que pode ser encurtada ou alongada de acordo com aquilo que é vivido pela consciência do indivíduo. Assim, o minuto que passa não é o minuto pensado, mas o vivido.
É um saco. Mas não é o fim do mundo, se for possível lembrar que se pode viver bem em qualquer idade. A questão não é o tempo que se vive, mas como se vive o tempo vivido.
Faz sentido, então, a sensação de ser jovem demais em relação à cronologia externa. Faz sentido que o tic tac do relógio seja mais barulhento.
Faz sentido lembrar de que todo mundo tem prazo de validade.
Faz sentido querer manter o que se tem de bom.
Tudo faz sentido e pode ser administrado se eu aprender a me lembrar de que o que precisa ser mantido está dentro de mim, e não fora.
Como não temos mesmo escolha e o tempo não gosta do que fazemos sem ele, só desejo ter bastante tempo para aprender sobre isto.